Conheça a história do torcedor do Paysandu deficiente visual que acompanha os jogos com a narração da mãe

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Viralizou nos últimos dias a história de Lucas Costa, um jovem deficiente visual, torcedor do Paysandu Sport Club que acompanha os jogos do Papão com a ajuda e narração da mãe, Maria do Carmo. O vídeo de Lucas nas arquibancadas da Curuzu rodou o mundo e ganhou os corações dos torcedores apaixonados por futebol.

Em conversa com o Portal Roma News, Lucas contou sua história e disse que frequenta os estádios desde 2016, sempre com a ajuda da mãe. “Frequento desde 2016 é minha mãe sempre narrou pra mim, desde a primeira vez que ela me levou. E é aquela emoção. Fico nas arquibancadas, no meio da galera, que é onde eu gosto de ficar. Ela vai me falando como tá o jogo, o estádio. Tudo ela vai me repassando, se tá cheio, se tem pouca gente, o que a torcida faz. Ela me fala os lados dos times, quando tá atacando. A gente cobra, pula, comemora e desde então ela sempre narra pra mim”, disse.

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O amor pelo futebol vem desde que Lucas era pequeno, quando ouvia o pai comemorar e torcer pelo Paysandu. Logo veio a curiosidade para acompanhar mais de perto o time bicolor. “A minha paixão pelo futebol começou quando tinha uns cinco ou seis anos, eu ouvia meu pai vibrando com gols ou com lances de perigo, ficando bravo com resultados. E foi me dando curiosidade pra saber o que era Papão. Fui crescendo e entendendo o que era futebol, o que era paixão e foi crescendo a vontade de ir ao estádio. Minha primeira vez foi um amistoso entre Paysandu e Tuna”.

O esporte é presente na vida de Lucas. Além de apaixonado pelo Paysandu, o jovem também é atleta. Aos 13 anos, atleta já havia conquistado três vezes o topo do pódium nas Paralimpíadas Escolares, como corredor. “Na minha rotina eu treino atletismo dia de segunda e tenho aulas para cegos. Faço canoagem de manhã. Sou atleta de atletismo e canoagem. No atletismo eu pratico desde os 10 anos. De tarde eu estudo no Zacarias de Assunção, aqui no Guamá”.

Lucas nasceu sem poder enxergar, mas aos poucos, o atleta adormecido nele falou mais alto e começou a superar a limitação física. A Natação veio aos oito anos quando então, pediu para sua mãe-avó lhe matricular nas aulas. Mas, logo de cara, uma longa reforma na piscina fez Lucas trocar as águas pelas pistas. Aí, começou o flerte com o Atletismo e os primeiros treinos. 

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