Uma árvore nativa do Brasil, conhecida como Oitizeiro, caiu na madrugada desta quinta-feira, 16, em frente ao Colégio Estadual Paes de Carvalho, na praça da Bandeira, no bairro da Campina, em Belém.
Até o momento não há informações se a queda do vegetal causou outros danos. Uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) já está no local para avaliar e fazer a retirada da árvore do local.
A Oitizeira é a quarta árvore que cai em Belém, entre os meses de janeiro e fevereiro, no dia 19 de janeiro, uma árvore caiu no bairro de Nazaré e atingiu veículos que estavam estacionados. Um dos veículos ficou totalmente destruído.
No dia 6 de fevereiro, parte dos galhos de uma samaumeira centenária cairam durante a madrugada, no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN). A árvore fica localizada na concha acústica da Praça Santuário. Não houve registro de feridos. O trânsito ficou bloqueado no local.
Em Outeiro, distrito de Belém, uma árvore caiu na manhã da última quinta-feira, 9, e ficou atravessada em via pública. A queda ocorreu na área interna da Fundação Escola Bosque.
Após a queda da Samaumeira, o projeto “Caracterização da arborização urbana no município de Belém, sementes do amanhã: Belém mais verde” retornou às atividades, o projeto se iniciou em 2022 e entre as ações avalia a saúde das plantas de cinco bairros da capital paraense. Os pesquisadores já concluíram o levantamento nos bairros do Marco e Fátima, onde foram catalogados 3.229 e 189 vegetais, respectivamente. “Ambos apresentam uma predominância de mangueiras, castanholas e ficos, que não são árvores adequadas para a arborização urbana”, explica a professora.
Entre os principais problemas apresentados durante o levantamento estão a poda inadequada, conflito com sistema elétrico e presença de ervas daninhas. “A poda inadequada deixa a árvore sem equilíbrio, torta. A raiz danificada por tubulações e esgotos fazem a árvore perder a sustentação. Algumas pessoas também tem o mau costume de jogar lixo na base das árvores, o que danifica a raiz. Injúrias como pregos, cortes e objetos presos nas árvores, tudo isso enfraquece o vegetal”, alerta.