Celso Lobo (AID/Alepa)
Celso Lobo (AID/Alepa)

Pará é o oitavo no ranking brasileiro de bancadas femininas nas Assembleias Legislativas

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Março é o mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher. A data foi instituída no ano de 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e é celebrada em mais de 100 países como um dia de protesto pelos direitos da mulher. Mas e na política? As mulheres estão sendo representadas? Estão sendo vistas e ouvidas?

As mulheres paraenses começaram a ocupar timidamente as cadeiras do plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). A conquista desse espaço demorou 124 anos, desde a criação do Poder Legislativo, até a primeira mulher conquistar um assento no Parlamento.

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O número de mulheres eleitas deputadas estaduais no Brasil vem crescendo, mas ainda é muito menor que o de homens. Na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), por exemplo, dos 41 parlamentares, apenas sete são mulheres. Formam a bancada feminina do Poder Legislativo:

– Ana Cunha (PSDB)
– Andréia Xarão (MDB)
– Cilene Couto (PSDB)
– Diana Belo (MDB)
– Lívia Duarte (PSOL)
– Paula Titan (MDB)
– Maria do Carmo (PT)

Mulheres nas Assembleias Legislativas

Em 2018, elas conquistaram 164 das 1.059 cadeiras em disputa nas Assembleias Legislativas do país, equivalente a 15% do total. Este ano, ocuparam 190 vagas, ou 18%. A representatividade segue baixa, já que as mulheres são mais da metade da população brasileira (52%), de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ranking dos estados com maior número de mulheres nas Assembleias Legislativas, O Pará fica empatado com o Amapá em oitavo lugar com apenas sete deputadas estaduais. São Paulo lidera o ranking como a maior bancada feminina, com 25 parlamentares, de um total de 94 cadeiras.

Confira o cenário da bancada feminina nas assembleias legislativas no gráfico abaixo:

Ainda falta muita luta 💪🏼

Além das assembleias legislativas, as mulheres comandam somente 12,1% das prefeituras brasileiras, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Dia Internacional da Mulher motiva uma importante reflexão: a necessidade de aumentar a participação feminina no cenário político nacional.

O país já teve uma presidenta (Dilma Rousseff) e três mulheres (Ellen Grace, Carmem Lúcia e agora Rosa Weber) no comando do Supremo Tribunal Federal, mas ainda parece longe o dia em que uma senadora ou uma deputada federal estará à frente das duas Casas do Congresso.

No Congresso Nacional, mesmo com o aumento de mulheres este ano, a participação feminina em cargos de liderança também fica aquém do poder exercido pelos homens. Representantes do sexo feminino não ocupam sequer 10% das indicações disponíveis.

Embora, por lei, mulheres têm de corresponder a ao menos 30% das candidaturas de uma sigla.

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