Paraense é encontrada carbonizada em Porto Alegre; jovem viajou há dois meses para conhecer namorado virtual

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O corpo da paraense Laila Vitória Rocha, de 21 anos, foi encontrado carbonizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no último sábado, 25. A delegada do caso, Cristiane Pires Ramos, afirma que a jovem morava em Parauapebas, no sudeste do Pará, e estava há dois meses na capital gaúcha, onde vivia com o namorado, André Avila Fonseca, de 37 anos, no entanto, nas redes sociais o homem era conhecido como Victor Samedi.

A delega relata que, no sábado, os vizinhos ouviram disparos de arma de fogo após uma discussão entre um casal. Durante a briga, a jovem gritava por socorro.

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Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Laila já morta. Além dos tiros, o assassino ateou fogo na vítima.

Laila estava com passagem de volta para Parauapebas comprada e já tinha relatado para amigos que sofria agressões no relacionamento. O corpo dela foi encontrado com marcas que sinalizam luta corporal.

Dentro da casa haviam esculturas, quadros e uma espada pendurada na parede, que chamaram a atenção da polícia durante a investigação.

Sobre o acusado:

André, que já era monitorado por tornozeleira eletrônica após responder por três homicídios tentados, rompeu o equipamento e fugiu para uma área de mata. Ele ainda era considerado foragido na manhã desta terça-feira, 28, segundo a polícia.

André tem mais de 30 mil seguidores somados no TikTok e no Instagram.O suspeito se classifica como “necromante” e diz que faz “qualquer tipo de trabalho”, sendo chamado de mestre por alguns dos seguidores e cobrando até R$ 300 por supostas “consultas espirituais”.

A polícia explicou que o homem criou a própria religião e descartou que a morte da jovem tenha qualquer relação com seitas.

O advogado do acusado, Jean Maicon Kruse, negou participação de seu cliente na morte da jovem.

“A defesa do Sr. André informa que o defendido não praticou os atos a ele imputados na forma que vem sendo estampado em alguns veículos de imprensa local. É necessário esclarecer que com extrema brevidade e no transcurso das investigações a defesa demonstrará a verdade real dos fatos. Sua defesa nega com veemência que os fatos apurados nas investigações possuam motivações religiosas. A defesa do assistido já manteve contato com a autoridade policial gaúcha para mediar a apresentação espontânea de seu cliente, o qual se colocará imediatamente à disposição para colaborar e contribuir com a elucidação dos fatos e busca da verdade”, disse o defensor em nota.

Com informações do R7

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