O juiz da 8ª Vara Criminal de Brasília, Osvaldo Tovani, negou a liberdade para o paraense George Washington de Oliveira Sousa, acusado de planejar um atentado a bomba no Distrito federal, na véspera do Natal, em 2022.
A revogação da prisão preventiva de George, foi pedido pela defesa do paraense, sob a alegação de que o réu é primário, tem bons antecedente, residência fixa, ocupação lícita e os crimes atribuído a ele não envolveram “violência ou grave ameaça”.
Na última quinta-feira, 23, segundo o magistrado, o pedido de liberdade do acusado foi negado, devido não haver fato novo que justifique a revogação do decreto prisional
“Vale ressaltar que primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita não constituem óbice à imposição ou manutenção da prisão preventiva”, escreveu o juiz.
Relembre o caso
A polícia encontrou explosivos em um caminhão no Aeroporto de Brasília na manhã de 24 de dezembro do ano passado, véspera de Natal. George foi preso e revelou ter construído a bomba.
Segundo as investigações, um grupo de pessoas acampadas no QG de Brasília planejava um atentado com bombas no Aeroporto de Brasília e em uma estação de energia em Taguatinga. O objetivo era impedir a posse do presidente Lula.
Além de George, outras duas pessoas foram indiciadas por participar do plano de atentado. São elas Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo.
Análise do celular de George mostrou que ele também pesquisou por várias matérias jornalísticas relacionadas aos explosivos encontrados no aeroporto. Ele também tentou contato por ligação de WhatsApp com Alan, logo após a descoberta das bombas e no dia 12 de dezembro, quando manifestantes promoveram um protesto nos arredores da sede da Polícia Federal em Brasília.