Luisa Mell criticou o uso de penas de faisão, na fantasia da porta bandeira Waleska Gomes, da Acadêmicos do Tucuruvi, no desfile do último sábado, 18, em São Paulo. Em uma entrevista Waleska revelou que a saia que usou continha duas mil penas de faisão.
“Sou uma apaixonada por Carnaval. Sempre fui. Quando descobri a crueldade das fantasias, fiquei horrorizada. Para arrancar as penas das aves, são usadas técnicas como a do zíper: elas são levantadas pelo pescoço, as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Esse processo provoca dor, sofrimento e as deixa expostas ao sol e a infecções grave”, revelou Luisa, no Instagram.
A ativista contou que os avestruzes costumam ter as penas arrancadas todos os anos, pelos cerca de 40 anos de vida. Ela também afirmou que começou a lutar contra essa prática quando descobriu como tudo era feito.
“No começo foi difícil, hoje as grandes musas do Carnaval não usam mais penas verdadeiras e brilham cada vez mais! Infelizmente muitas pessoas ainda apoiam e acham bacana exaltar fantasias de penas verdadeiras. Como se isso fosse status. Não existe beleza que justifique tamanha maldade”, reforçou.